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]]> Lucinnha sempre paraensíssima, vai cantar no encerramento de um congresso, que reunia profissionais do Oiapoque ao Chuí em Belém, e define com o contrarregra que finalizará o show com Belém- Pará- Brasil do saudoso Mosaico de Ravena, e quando ela disser: “Isso é Belém, isso é Pará…” ele lançasse uma bandeira enorme do Pará, mas só quando ela falasse Pará, e ela terminaria apoteoticamente o show.Tudo combinado, começa o show, os primeiros acordes e Lucinha debaixo de canhões de luz, afinadíssima, cheia de emoção começa: ” Eu sou de um país que se chama Pará…”, o contrarregra nervoso ouviu a palavra Pará achou que era a hora, e prontamente Lucinnha recebe uma bandeirada (rsrsrsrsrs), bandeira esta que teve que acompanha-la ate o final do show, mas sem perder a pose claro!
Egoísmo, só um pouquinho! (Marcia Yamada)
Durante nossas vidas aprendemos, que egoismo é uma coisa ruim, que devemos dividir coisas, abrir mão em prol do outro mas muitas vezes em nossas vidas nos tornamos tão altruístas, deixando de fazer coisas que nos fazem bem, que verdadeiramente gostamos e que abandonamos por causa de outros e quando procuramos por nós achamos só nossos projetos não finalizados, nossas angústias, sapos engolidos e não digeridos, palavras não ditas, vontades não satisfeitas que resultam em pessoas cada dia mais pessoas sem brilho nos olhos, sem doçura na alma.
Então como tudo na vida devemos sim ser um pouco egoístas entender que por trás de todos os rótulos que amealhamos durante a vida: filho(a), mãe, pai, maridos, esposas, somos seres humanos diferentes uns dos outros com sonhos, objetivos, ideias que independem da idade que temos, o status, da família, dos amigos e que tem que ser respeitados e entendidos.
Muitos tem adoecido por terem perdido a si mesmos, pois a vida toda forma a filha(o) do fulano, a esposa ou marido do sicrano ou a mãe do beltrano… A vida a sombra pode até ser confortável por algum tempo mas e depois ? Que as referências se vão, afinal casamentos acabam, filhos são para o mundo e a pessoa se vê só e sem saber o que fazer afinal entregou a responsabilidade de sua vida nas mãos dos outros ou seus interesses sempre pra depois.
E muitos terminam igual a Carolina, do Chico Buarque, com o tempo passando na janela e só Carolina não viu .
E é isso que queremos pra nós? a vida passando na janela?
O tempo é só uma questão de querer, a vida está aí e todos os dias ela te convida a se encontrar e ser mais feliz, mais construtores de nossos próprios caminhos e nossa própria vida, lembrando que escorregões, topadas, joelhos ralados, são inevitáveis mas imprescindíveis neste lindo aprendizado!
Agenda:
29º Festival de Música do Pará – Acontecerá de 07 a 11 de Junho no Palafita, na cidade velha. Presenças confirmadas de Léo Gandelman, Hamilton de Holanda, Arthur Nogueira, Cida Moreira, Maria Lídia, Patricia Rabelo, Andrea Pinheiro, Alba Maria, Pauo José Campos de Melo, Marcelo Sirotheu, Marcio Farias, Mestre Solano, Nego Jó, Gigi Furtado, PiÑa Colada e Thiago do Espírito Santo, as apresentações começarão sempre as 21:00 horas.
Veredas – É o show que o compositor, cantor, Márcio Farias apresenta dia 04 de maio (quinta-feira) , as 19:00 no SESC Boulevard, no repertório canções novas e as que compõem o CD que leva o mesmo nome do show, ainda em produção. São onze músicas, das quais cinco são parcerias com; Leandro Dias, Jorge Andrade, Marcelo Sirotheau, Zeca Torres e, seu parceiro mais recente, Sérgio Souto.
Márcio conta com o auxílio luxuoso de Príamo Brandão, a flauta de Paulinho Borges e as percussões de Paulinho Assunção e Alcides Alexandre.Pra quem quiser levar as canções de Marcio Farias pra casa estará a venda um CD com algumas das canções apresentadas no show confeccionado exclusivamente para o evento.
Bob Freitas – Está toda a quinta na Grand Cru, com seu Guitar Jazz, a partir de 20:30.
Léo Menezes em temporada no TiCome todos os sábados em ananideua!
12ª Feira do Vinil – No café com arte (Rui Barbosa 1437,próximo a Bras de Aguiar), um dia inteiro para garimpar uns bolachões, dia 06/05 (sábado). A Feira começa a partir de 11h da manhã e vai até às 19h. Evento para toda a família e pode trazer a criançada pra garimpar junto também. ENTRADA FRANCA!
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]]>Marcia Freitas, diretora de shows, amante da cena cultural de Belém em um show do grande Adilson Alcântara, a algum tempo, resolve fazer um momento das já históricas imitações que o cantor, compositor, ator e humorista faz de famosos da terrinha, dentre eles Walter Bandeira, e combina com o próprio Walter de que quando Adilson começasse a imita-lo que ele subisse ao palco fizesse uma cena e tomasse o microfone e começasse a cantar…
Cena ensaiada, dia de estréia e lá está Walter na platéia esperando a deixa e Adilson no palco. Em uma mal calculada escapada, acometido de uma fome súbita Walter sobe pra fazer um lanche, ao receber a coxinha pedida, Adilson começa a imita-lo, era a deixa Walter corre para a sala de espetáculo de coxinha em riste sobe no palco enfia o salgado goela abaixo de Adilson, e no final tudo saiu como programado, não fosse o detalhe que Adilson Alcântara odeia coxinha de galinha rsrsrrs, passou mal o resto do show.
Agenda
Confraria do Fraga – Um lugar maravilhoso, decoração linda, onde podemos ouvir o estalado dos velhos vinis, nas mais belas canções o repertório de bom gosto comandado pelo talentosíssimo Eudes Fraga, no volume correto pra quem quer papear, tomando um drink e petiscando. A cozinha é uma atração a parte, tudo quentinho, de excelente qualidade e delicioso. A Confraria do Fraga fica na 9 de Janeiro quase esquina com a Gentil Bittencourt.
Léo Menezes – Está todo sábado no TiCome Restô, com sua linda voz e repertório que passeia pela mpb, pop nacional e internacional, em Ananindeua.
Léo Menezes II – Progamando um show com músicas dos mais belos contos infantis. Vamos aguardar!
Boteco do camarão – Toda quarta tem Pedrinho Cavallero e seu Clube da Bossa e Afins, lotando a casa como sempre!
Sol – Por causa do feriado de sexta, a sol apresenta Marcio Farias e Marcelo Sirotheau na quinta a partir das 17.
Puxão de Orelha
É muito triste ver nossa cidade do jeito que está, lixo, buracos (às vezes em um mesmo quarteirão dois ou três), violência absurda… Eu pergunto até quando senhores?
Dica:
Yeyé Porto – Arrasando com suas sopas delivery (adoro um delivery), as minhas preferidas são de caranguejo e de abóbora com charque. Faz contato com ela https://www.facebook.com/nazare.porto
Transformações (Marcia Yamada)
Quem me vê assim cantando, não sabe nada de mim… Já falava a canção de Cacaso e Suely Costa. O quanto mudamos, nos transformamos, ao longo de nossas vidas.
No meu caso quem me vê assim cantando, falando, escrevendo não consegue acreditar que a algum tempo eu era uma menina (isso faz tempo) tímida, insegura, que me escondia até dentro das minhas próprias roupas, com medo de encarar a vida, de colocar planos em prática de me aventurar, me expor. Os medos, as inseguranças ainda existem, afinal todos nós as temos só não permito mais que elas me paralisem.
Mas isto só é conquistado com uma viagem nas profundezas de nós mesmos, quando nos propomos a nos autoconhecer e compreender quais nossas construções, neste caminho que chamamos vida, percebendo nosso potencial e tudo que precisa ser fortalecido para que nos utilizemos dele em prol de nós mesmos e tudo aquilo que devemos abandonar, destruir tudo que nos impede, bloqueia.
E é este empoderamento de nosso próprio ser que nos fará desabrochar, fazer escolhas que realmente nos farão melhor do ser humano que fomos antes, fazendo bem pra nós e para todos que fazem parte de nossas vidas.
Lembrando que as caras amarradas, os problemas, as broncas, as tristezas fazem parte da vida, o que nos resta é defini-los como figura ou fundo de nossa caminhada.
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]]> Pedrinho Cavalléro, Operário da noite, faz é tempo, queridíssimo amigo, fez uma turnê intermunicipal e a divulgação era em peso antes de sua chegada, os alto-falantes dos carros de propaganda berravam na cidadezinha do interior amanhã na quadra Rasta Pé o show de Pedrinho Cavalléro e chega o dia do show, um sucesso quadra lotada, Pedrinho feliz da vida!Ao termino do show um fã se aproxima e fala poxa que pena que ela não veio, aconteceu alguma coisa? E o Pedrinho intrigado pergunta: Ela quem? A Valéria , e mais intrigado ainda pergunta: mas quem é Valéria? Da dupla “PEDRINHO CA VALÉRIA” rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Pedrinho Callado vai estar besta sexta dia 24/03 na outra sexta no SESC BOULEVARD lançando o CD MÚSICA NA REDE É PEIXE. As 19h entrada franca.
Quinstrumentada com o grande saxofonista Esdras de Souza no Parentella , Praça Amazonas, 123, a partir da 21:30 é maravilhoso!
Adilson Alcântara esteve em Santarém lançando seu CD, dia 12 de abril estará no SChiwazzappa junto com Epaminondas Gustavo em Humor a primeira espiada… De rir até a barriga doer!!! Ingressos www.sympla.com.br e Ná Figueiredo
Segunda-feira vai ter a Elisa Lucinda com o monólogo, “Parem de falar mal da rotina” no Teatro do Centur, de graça. Abertura: Reginaldo Viana 19H
MPB, jazz, bossa da melhor qualidade no happy hour do Badauê que fica na Generalíssimo Deodoro, entre Nazaré e Brás de Aguiar.
Na próxima terça, dia 28, acontece a segunda edição do Photochat, do Foto Clube Grão Pará. Emanuel Franco será o palestrante e explicará como se dá o processo de curadoria para uma exposição fotográfica. No mesmo dia acontecerá a premiação dos fotógrafos que participaram da saída para São Caetano de Odivelas. O evento é promovido pelo Foto Clube Grão Pará e tem o apoio da galeria Belém Photos. A entrada é gratuita, vai ser show!
Cultive o que quiser na sua vida! (Marcia Yamda)
Hoje em dia tem receita para tudo, receita para deixar o homem aos seus pés, receita para não enrugar, pra mudar a vida radicalmente depois de uma palestra, receitas para o sucesso, para finanças, e você já achou a melhor receita para sua vida?
Como já cantava Joyce: “Bom é não fumar, beber só pelo paladar, comer de tudo que for bem natural e só fazer muito amor que amor não faz mal..” quem dera fosse assim, uma receitinha e pronto todos felizes!
Não tem receita e mesmo que tivesse quem nuca errou no sal ou solou um bolo mesmo seguindo a receita…
Problemas, preocupações, decepções todos temos o que muda de um para o outro é só a maneira de encarar as coisas tem gente que paralisa diante dos obstáculos, tem alguns que agem impulsivamente e acabam gastando todas as suas forças para supera-los e tem outros que refletem, pensam sobre os problemas, tira lições deles e os ultrapassa, nem sempre tão rápido quanto se quer ou na hora que se quer. Mas tendo a certeza que tudo passa.
Então o machucado sara, a dor passa, as oportunidades aparecem, as escolhas são feitas, as lágrimas secam e o melhor é quando conseguimos dar risada de nós mesmos.
Nada é para sempre, a não ser que a gente semeie e regue todos os dias, a decisão é nossa do que cultivar as dores ou os prazeres.
A escolha depende de nós.. Como diz Gilberto Gil “O amor é como a rosa no jardim a gente cuida, a gente olha, a gente deixa o sol bater, pra crescer par crescer…”
É só decidir o queremos que cresça e seja forte nas nossas vidas!
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]]>O mundo esta cada vez mais maluco, pessoas vivem desprovidas de valores simples como família, amigos, respeito ao próximo… A vida!
Além das armas propriamente ditas, tudo é transformado em arma carros, palavras, atitudes… A maioria das pessoas vivem como que atacando sempre e a sua defesa é a justificativa.
Somos prisioneiros do medo, cada dia mais saímos menos, afinal violência, insegurança a muito tempo deixou de ser só uma sensação… Mas será por isto a dificuldade de dizer um bom dia no elevador, de sorrir sem nenhum motivo aparente simplesmente por estarmos vivos, de usarmos a nosso favor a tecnologia e postarmos nas redes sociais palavras felizes, de otimismo (as alfinetadas ganham disparado) ou de pegarmos o telefone só pra dizer pra alguém que estamos com saudades, que amamos, que torcemos por ele(a)?
Li um texto outro dia que me fez refletir:
“Monge e discípulos iam por um estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos.
– Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
– “Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.”
Não deixemos que a natureza ruim de algumas poucas e insignificantes pessoas interfiram em nossa essência.
E deste momento em diante vamos voltar a acreditar que desejar um bom dia pra alguém pode tornar nosso dia mais feliz, que sorrir, mesmo que o sorriso seja triste, pode ser o começo pra levantar o astral seu ou de alguém que você nem imagina que ficou feliz com esta pequena atitude. De deixarmos de nos acharmos o centro do universo e alegramo-nos com a felicidade de outrem, torcermos para que as pessoas prosperem, alegrem-se sem inveja, despeito ou outros sentimentos horríveis. Reconhecer nossas limitações e imperfeições remexer no baú e pedir desculpas (com o firme propósito de não voltar a cometer o mesmo erro) e também, o que é mais difícil, perdoar quem um dia nos fez mal.
Acreditar, investir no auto-conhecimento, saber do que realmente somos capazes e usar isto para compreender o que às vezes não conseguimos… Simplificar a vida, que por si só já é tão complicada e naturalmente querer viver e ser sempre melhor do que fomos ontem!
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]]> Nilson Chaves Lucinnha Bastos e Marhco Monteiro.Foto Marivaldo Pascoal
História de Fã:
É sabido que nas coxias dos teatros, antes de um espetáculo deseja-se “MERDA” para desejar boa-sorte antes da entrada em cena. A expressão nasceu da língua francesa, merde, provavelmente no século XIX ou século XX, pelo fato das pessoas irem aos teatros de carruagens a cavalos que, muitas vezes, amontoavam fezes em suas entradas; com ironia, a expressão correlacionava o fato de haver “muito cocô” na entrada do teatro significando que havia muito público, casa lotada !
Os talentosíssimos e meus amigos muito, muito queridos: Lucinnha Bastos, Marco Monteiro e Nilson Chaves, viajando com o maravilhoso Trilogia nas estradas do Pará, encontraram um fã muito falante e entusiasmado com o espetáculo em sua cidade, interrompe o almoço de seus ídolos, comunicando-os que estará lá para assisti-los e depois de muito papo barrigas roncando e churrasco esfriando, lá se foi o fã pra sua mesa.
Ao saírem educadamente os artistas acenam pro fã se despedindo, que empolgado diz: Até mais tarde e como vocês dizem do teatro: “Vão a MERDA”…. Caí o pano.
Só pra esclarecer : Merda no teatro é boa-sorte, mandar a m… é xingamento em qualquer lugar rsrsrsrsrsrsr.
Uma saudade em Belém:
“Saudades da UFPa do tempo em que se podia assistir no Vadião, shows de música de qualidade como o do Quinteto violado.”
Márcio Farias é cantor e compositor.21 anos de carreira musical.Premiado em diversos festivais de música pelo Brasil.Se dedica também à pesquisa musical e às oficinas de violão e composição. (foto: Sérgio Malcher)
Agenda:
Eu gosto de ser mulher (Marcia Yamada)
Hoje pesquisas e números mostram o crescimento de mulheres ocupando cargos e funções jamais imaginadas quando eu era criança penso: Fomos treinadas pra isso, para encarar quaisquer situações e pelo menos tentar ir pra onde quisermos e voltarmos quando acharmos melhor, a trilhar um caminho de acordo com as nossas capacidade isso para qualquer um independente de gênero. Afinal sucessos e insucessos fazem parte da vida.
Mas de que adiantam números, mulheres de destaque? Em uma sociedade que continua vendo mulheres como seres inferiores, onde empresas preferem contratar homens por não menstruarem ou parirem, em que o julgamento cruel, é cada dia mais aceito, onde homens são inocentados por barbáries e ainda viram celebridades, onde a violência contra a mulher é banalizada e em muitos casos a própria mulher é culpabilizada pelo que lhe aconteceu, por estar vestindo roupa errada, por ir em lugares que não devia, ou por dizerem não a um homem com quem não desejam falar, estar, conversar, muito menos beijar ou transar.
Então apesar de estarmos no século XXI as pessoas do gênero masculino ainda vivem no tempo das cavernas ? É isso mesmo?
O que a maioria não entende é que nós mulheres independente de levantarmos bandeiras de feminismo ou não, queremos só sermos vistas e RESPEITADAS como seres humanos que tem capacidades e limitações como qualquer um, a ideia de que delicadeza e sensibilidade é sinônimo de fragilidade e incapacidade é ultrapassada; conheço muitos machões, que vão a nocaute com uma fralda de cocô ou ao assistirem o parto de suas “frágeis” esposas e isso os torna menos homens? Claro que não só os faz lembrar de sua humanidade.
Aqueles um pouquinho mais velhos lembrarão da canção que Maria Bethânia interpretou lindamente que dizia: “ … eu já quiser bailarina…” pois é eu também tive esta vontade, mas depois desisti, quis também ser médica, aeromoça (hoje comissária de bordo), correr, jogar bola, cozinhar, dirigir, namorar, cantar, casar, ser mãe, descasar, e muitas outras coisas durante minha vida toda, algumas fiz, fui e sou outras não; hoje por exemplo quero ser psicóloga e serei daqui alguns anos…
E no dia internacional da mulher me pego refletindo em como e o que verdadeiramente me construí e continuo me construindo todos os dias como mulher . Quando menina, fui apresentada ao universo cor de rosa a que a maioria de nós é exposta, e confesso que rosa até hoje não é minha cor preferida, mas tive meus pais me permitiram conhecer um mundo de outras cores e mais divertido onde me era facultado ir a jogos de futebol acompanhando meu pai, ficar “breada” ao tentar correr ( coisa que não sei fazer até hoje) brincando de pira ou polícia-ladrão, assistia ao telequete (um show de lutas ensaiadas, da minha época), era fã tinha até um boneco chamado mongol (um lutador da época) e muitas outras das chamadas “brincadeiras de menino” sem nunca me impedir de brincar de bonecas, de panelinhas, de casinha e todas as outras “brincadeiras de menina”. Treinei ser mãe, cozinheira, dona de casa, e me lancei a outros desafios ralei joelhos, briguei, torci tornozelos. Pois a sociedade machista vê meninas como crianças… e meninos como homens a eles é vetado, brincar de bonecas (as meninas são todas mãe solteiras rsrsr), panelinhas, cozinhar muitos se descobrem talentosíssimos chefs muito tempo depois, chorar, ter sentimentos é quase sempre reprimido, dança, balé nem pensar e estes meninos sem treino adequado irão aprender a ser pais, maridos, companheiros quando? A olhar a vida com mais leveza e sensibilidade quando?
Podemos, todos mulheres e homens, sermos o que quisermos e a tudo que nos dedicarmos a ser afinal temos todas as conquistas a nosso alcance. A vida não é jogo de futebol ou cabo de guerra por isso é muito mais inteligente a união do que a disputa, a conversa do que a briga, o respeito a imposição e radicalismo. Só assim seremos plenos e felizes gostando de ser o que verdadeiramente cada um de nós é… Eu por exemplo tal qual a canção: “Gosto de ser mulher que mostra mais o que sente o lado quente do ser que canta mais docemente
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]]> Mudar é aprender a viverSabe aquelas pessoas que passamos anos sem ver e quando encontramos … Parece que voltamos no tempo pois nada nela mudou as roupas os gestos, os papos, tenho medo de quem estagna no tempo e no espaço.
E isso podemos encontrar em amigos, companheiros, irmãos e não é uma questão de crescer, ou melhor não é só uma questão de crescer e uma questão de viver.
Quando nos permitimos viver, ler, passear, conhecer, estudar, criar, arriscar, experimentar mudamos olhares, perspectivas, adquirimos experiências e novas histórias pra contar.
Conheço casais que brigam pelos mesmos motivos a 50 anos … Só muito amor, paciência, ou medo. O medo é como diria Cazuza, o flit paralisante mais potente que existe.
Mas quais são nossos medos? O que nos impede de mudar? Alguns podem responder que já estão velhos, e eu pergunto velhos para ler um bom livro? Ver um bom filme? Refletir e discutir sobre eles?
Outros podem afirmar que não tem tempo, não tem tempo par conversar meia hora com seu filho(a) e descobrir o que e como o jovem de hoje pensa? Para por um momento baixar a guarda e ouvir os seus argumentos para defender seus pensamentos?
Outros ainda que não tem disposição pra começar um novo projeto, que time que está ganhando não se mexe… Ganhando o que cara pálida? Uma rotina chata, maçante, em que tudo que você faz é perfeitamente previsível?
Conheço gente de 40, 50, 60, 70 anos que decidiu por um novo projeto, um novo caminho de vida e está aí cheio de alegria fazendo um novo curso, tentando um novo estilo de vida, enveredando em uma nova carreira, fazendo coisas que sempre teve vontade como cantar, dançar, aprender jardinagem, saltar de paraquedas, adotando um mascote, viajando para países exóticos ou saindo sem rumo para lugares nem tão longe mas que nunca foi…
Quando nos damos permissão para que conheçamos uma pessoa incrível, única e que sempre esteve perto de nós e nunca paramos para de verdade enxerga-la, com todas as suas qualidades e defeitos, coragens e medos, descobrimos que temos um potencial para tornar nossa vida muito melhor… Não adianta olhar para os lados ou sair com uma lupa procurando, tudo o que precisamos é de um espelho.
Somos assim capazes de mudar, transformar a nós e ao nosso mundo em prol de nosso próprio bem estar, de nossas paixões, nossos sorrisos, nossas ternuras… Afinal vivemos em um mundo em infinito movimento que nos impele a nos mover também e quem não o acompanha cai.
Fica a Dica:
Toda a sexta na Sol informática da Doca a partir de 17:00 horas Marcio Farias e Marcelo Sirotheau fazem música da melhor qualidade vale a pena conferir
História de fã:
Para inaugurar a coluna tomo a liberdade de contar uma minha… Eu assim como 90% das mulheres do Brasil sou fã de Chico Buarque, mas nunca tinha assistido um show dele, e no lançamento do CD Carioca fui no show de estreia em São Paulo chorei litros depois da terceira música, saindo de lá eu o maridão fomos a um restaurante e ouvindo conversa da mesa ao lado descobrimos que o homem dos olhos cor de ardósia estava no restaurante do hotel em frente, pagamos a conta e fomos pra lá.
E lá estava eu de novo na mesma noite no mesmo lugar que meu ídolo, me sentindo feliz só por isto, e não mais que de repente ele passa na nossa frente pra ir ao banheiro, na volta meu marido o chama: “Chico!” ele vira com um sorriso e o marido intrépido continua tira uma foto com a gente? Eu acho que fiquei da cor de um tomate de vergonha e ele responde timidamente: claro! E meu cérebro mandava levanta Marcia e as pernas não obedeciam, fiquei como a música catatônica de perna bamba, só sai do transe quando o marido falou alto “Marcia o Chico está esperando!!!” consegui levantar e tirar a foto.
*Marcia Yamada Administradora, estudante de psicologia, filha, mãe, mulher, ama pessoas, música, sorrisos, levezas e cachorros, que tem sempre a certeza que tudo dará certo!
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