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Ano novo, política nova?

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Estamos a poucos dias de iniciar o ano de 2018. Um ano que o povo brasileiro esperou para fazer um acerto com seus políticos. O clima na sociedade é de renovação total dos quadros políticos e dos partidos.

As perguntas que faço são estas: será que o povo quer mesmo fazer a renovação? Será que o povo saberá escolher representantes melhores dos que os que ocupam hoje os cargos públicos? O eleitor tem domínio sobre as regras do jogo democrático?

Não estou aqui para me arvorar em sabe tudo e responder sozinho as difíceis perguntas que a conjuntura nos impõe a responder, mas elas precisam ser respondidas antes do dia das eleições. Vou, então, dar uns chutes.

A primeira pergunta direi que sim, o povo quer mudanças e isso se houve em todos os cantos por onde se passa. Nas redes sociais é visível o descontentamento das pessoas com os atuais políticos. O próprios políticos sentem isso, tanto que muitos, num gesto de pouca eficácia, retiraram o nome “partido” dos seus partidos.

Para segunda pergunta, direi que não. O meu não está baseado em dois fatores. O nível de renda das pessoas e o nível de acesso a informações de qualidade. Isto defini muita coisa.

Para terceira pergunta, além de dizer não, acrescento que elas foram elaboradas para impedir o surgimento de novas opções e oportunizar aos atuais políticos muito mais chances na disputa. Basta ver o caso do Fundo Eleitoral. O (P) MDB receberá para distribuir entre os seus candidatos R$ 260 milhões, já o Partido Verde terá pouco mais de R$ 20 milhões. Uma brutal desigualdade de armas.

Apesar de tudo ser contrário a mudança com qualidade, elas são necessárias para se construir um novo país e a única possibilidade de que a renovação acontece, está no papel que as organizações sérias e as pessoas comprometidas resolverem assumir. Se este setor mais preparado agir e se propor as ser proativa, teremos as mudanças.