Trump em 2025: Entre Vitórias Judiciais e Polêmicas Ordens Executivas

O Retorno à Casa Branca
O presidente Donald Trump iniciou 2025 com uma série de ordens executivas após seu retorno à Casa Branca, cumprindo várias promessas feitas durante sua campanha de reeleição. Entre as medidas estão a retirada dos EUA do Acordo de Paris sobre o clima e o fim dos programas de diversidade, equidade e inclusão no governo federal.
Batalhas Judiciais em Curso
As ações criminais contra Trump sofreram reviravoltas significativas, com dois processos federais sendo arquivados e um processo estadual paralisado. Mesmo assim, o presidente ainda enfrenta diversos processos que podem lhe custar centenas de milhões de dólares.
A mudança no cenário judicial deve-se principalmente à sua vitória eleitoral – os casos federais foram arquivados devido a um parecer do Departamento de Justiça que estabelece que presidentes em exercício não podem ser processados criminalmente.
Ordens Executivas Controversas
Trump emitiu uma ordem executiva direcionada às agências reguladoras independentes, exigindo que submetam suas principais regulamentações à revisão do Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca. A ordem também determina que essas agências estabeleçam novos ‘escritórios de ligação com a Casa Branca’ e coordenem posições legais com o Presidente ou Procurador-Geral.
Desafios Constitucionais
Uma das ordens executivas mais polêmicas visa acabar com a cidadania por direito de nascimento para filhos de pais que não estão legalmente no país. Defensores dos direitos dos imigrantes, uma mãe gestante e diversos estados processaram a administração Trump, alegando que a ordem viola a 14ª Emenda. Vários juízes federais bloquearam temporariamente a ordem, e a Suprema Corte ouviu argumentos sobre o caso em maio, mas ainda não emitiu uma decisão.
Perspectivas para o Futuro
Mais confrontos judiciais são esperados tanto na pauta de emergência quanto na pauta de mérito da Suprema Corte, à medida que os desafios aos esforços do presidente para implementar sua agenda chegam ao tribunal. A Corte poderá em breve se pronunciar sobre a legalidade da ordem presidencial que encerra a cidadania por direito de nascimento, bem como sobre sua autoridade para invocar poderes de emergência para impor tarifas sobre bens importados.









