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Pará terá pelo menos uma ministra parente

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O Pará não terá ministro no futuro governo federal. Mas ao menos tem “parente”: a pastora e advogada Damares Alves, da pasta de Direitos Humanos, Família e Direitos da Mulher é sobrinha do pastor e deputado Josué Bengtson – pai do deputado federal eleito Paulo Bengtson.

Cheia de posição
A futura ministra da Mulher, da Família e Direitos Humanos, pastora Damares Alves, assessora de Magno Malta (a bancada evangélica diz que não é indicação dela, não), chega causando. No YouTube, tem uma gravação de Damares cheia de frases surpreendentes: já chamou um debate do Supremo de “palhaçada”, acha o Congresso “uma instituição pirada” e quer a volta das Bíblias nas escolas do país. E brada: “É o momento da igreja governar. Se a gente não ocupa esse espaço, Deus vai cobrar”.

Come formiga
A pastora e futura ministra Damares Alves tem um a filha adotiva índia, do povo Kamyurá. Foi adotada aos 6 anos de idade, tem 20 hoje e se prepara para o curso superior. Damares sempre recebe a família biológica dela em Brasília e ela mantém sua identidade cultural: se pinta, dança, canta, come formiga. E a futura ministra define: “Sou uma mulher divorciada, mãe de uma filha adotiva. Essas famílias existem e está aí no Brasil”.

Memória
Na época em que o Supremo discutia descriminalização de porte de drogas para consumo próprio, a futura ministra Damares Alves disse: “Onze homens que não foram eleitos pelo povo brasileiro vão decidir se a gente libera ou não o consumo de drogas”. O que faz lembrar conhecida posição de um dos grandes nomes do Direito no Brasil, Ives Gandra da Silva Martins, sobre o STF: “Onze pessoas não podem querer mandar no país”.

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