Início ADIL BAHIA O SEU MELHOR POSSÍVEL

O SEU MELHOR POSSÍVEL

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O Filósofo e Mestre em Educação Mário Sérgio Cortella, é daqueles que conseguem dominar uma plateia como poucos. A voz grave e as sílabas espaçadas a cada palavra pronunciada deixam claro que se trata de alguém que domina o assunto.

Aos vinte e poucos anos tive a oportunidade de assistir a uma palestra deste paranaense que traz a filosofia cada vez mais perto de nós. Nela, ele estimulava os jornalistas presentes à descoberta de seu melhor possível. Aliás, a cada livro lançado lê-se uma maneira nova de buscar ideais e metas que transcendam a mente.

Temas como liderança, motivação, força do pensamento e educação entre muitos, dão o tom de um discurso filosófico que flutua sobre outras tantas esferas do cotidiano da humanidade.

Em tempos de instabilidade econômica nos quais grandes, pequenas, médias e micro empresas buscam alternativas criativas para permanecer sob a luz do sol, investir na qualificação de gestores eficientes pode significar muito mais que uma simples saída para a crise, mas a garantia de que manter-se atualizado é a única maneira de conhecer o que você precisa fazer todos os dias para matar o leão que lhe cabe.

O último livro de Cortella, “Por que fazemos o que fazemos?” (Ed.Planeta do Brasil, 2016), nos oferece  em seus vinte capítulos, inquietações sobre o prazer que cede lugar à rotina diária desprovida de objetivos, recheada de preocupações com as relações de trabalho, a perda de valores como a lealdade entre tantos. Afinal, seria possível conquistar a tão desejada realização profissional sem abrir mão da vida pessoal? Pode não passar de uma enorme ilusão a máxima de que trabalhar muito garante o sucesso profissional.

Sobre a nova geração, a constatação de que é extremamente bem formada, mas ao mesmo tempo, por conta da superproteção paterna, incapaz de respeitar hierarquias, ser cobrada a cumprir prazos e metas pode até chocar, porém é tudo o que você sempre pensou e nunca teve coragem de dizer.

Mudar hábitos que atravessam décadas dentro ou fora de casa pode sim ser o início e não o fim de uma carreira.

Cortella: Declarações sobre a nova geração podem não agradar, mas procedem

 

*Adil Bahia tem 50 anos, radialista e jornalista paraense, graduado pela Universidade Federal do Pará, pós-graduado com MBA em Gerência de Jornalismo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ), em Direção Editorial pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/SP).