O sonho mais alto de muitos empreendedores ao redor do mundo é entrar no disputado clube dos chamados “unicórnios”. São aquelas startups avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais. Fazem parte do grupo nomes consagrados no setor de tecnologia, como Uber, Airbnb e Dropbox. Mas embora os exemplos mais bem-sucedidos sejam americanos, não são apenas os Estados Unidos que podem se gabar. É o que mostra um novo mapa elaborado pela consultoria CB Insights.
Segundo a empresa, o clube global de unicórnios conta hoje com 214 companhias privadas. Coletivamente, essa “realeza das startups” vale cerca de US$ 745 bilhões. Quase a metade do grupo (106 companhias) não são norte-americanas.
O número tende a crescer. Em 2014, 37% de todas as empresas que alcançaram sua primeira avaliação de US$ 1 bilhão eram de fora dos EUA. Em 2015, esse número subiu para 53% e, no ano passado, aumentou outra vez para 58%. Em 2017, até o momento, 42 entraram para o clube (24 delas de fora dos EUA). O Brasil não conta (ainda) com um representante na lista.
A CB Insights mapeou onde estão essas startups internacionais (clique no mapa abaixo para ampliá-lo). Este ano, as novatas não americanas incluem unicórnios da China, como a Toutiao (US$ 11 bilhões), a Mobike (US$ 3 bilhões), a NIO (US$ 2,9 bilhões) e a e-shang Redwood (US$ 2 bilhões); a alemã Otto Bock (US$ 3,5 bilhões); e o primeiro unicórnio maltês, a VistaJet (US$ 2,5 bilhões).
De maneira geral, a China tem de longe o maior número de unicórnios fora dos EUA — um total de 55. Depois dos chineses, vêm a Índia e o Reino Unido. Em seguida, o ranking dos unicórnios fica mais pulverizado.
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