Considerado por muitos um “deus”, dessa vez, Diego Maradona não conseguiu driblar a morte que tantas vezes o cercou. A descrença e o mal-estar tomaram conta da Argentina na quarta-feira (25), com sua morte.
A bandeira argentina foi pendurada em várias varandas. Muitos restaurantes, bares e lojas ostentam uma imagem de “el Diego”, como era conhecido familiarmente. Alguns painéis municipais, que costumam alertar sobre acidentes de trânsito, dizem “Obrigado, Diego”.
Duramente atingidos pela pandemia do coronavírus e pela crise, em um país onde futebol é religião, a notícia tem impacto total no ânimo dos argentinos. “Hoje é um dia ruim, um dia muito triste para todos os argentinos”, disse o presidente Alberto Fernández.
No Obelisco, tradicional ponto de encontro das festas do futebol em Buenos Aires, a Igreja Maradoniana, formada por seguidores do “deus” Maradona, convocou um comício em sua homenagem.
Nos arredores de La Bombonera, o mítico estádio do Boca Juniors do qual Maradona foi jogador e torcedor, alguns torcedores choraram e se abraçaram.