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Lembranças do Alaci Corrêa

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Hoje no Facebook o filho Arcelino Corrêa, de Alaci Corrêa postou essa foto.
Ele foi capa da Revista Bacana, e uma “capa” que quase me enlouqueceu e me divertiu muito.
Pra lançar a revista sempre fazemos uma grande festa, mas Alaci queria saber de tudo , de todos os detalhes, era perfeccionista, dai o primor que os Supermercados Nazaré eram quando ele comandava.
Um dia ele me liga quase meia noite; – Marcelo, tá certo esse negocio de whisk, de vinho, mas o pessoal aqui de Belém gosta é mesmo de uma gelada.
– Seu Alaci vou mandar comprar.
– Não, que comprar, vamos fazer um bar, com chopeiras.
Eu pensei que seria um bar, algo razoável. Que nada, o Alaci resolveu que tinha que ser “o” bar.
E o bar ficou com uns 15 metros de cumprimento, com 6 chopeiras, só ali 12 funcionários para servir. O Paulinho Morelli que fazia a decoração enlouqueceu na maionese, criou um bar que dava pra ser aberto em qualquer rua e atender ao público.
Alaci acertou na mosca. O bar ficava na entrada do salão, era um lugar que não me lembro o nome, que antes tinha sido uma casa de bingo na Pedro Álvares Cabral.
Resultado da ideia do Alaci?
Quem disse que o povo ficava nas mesas do salão principal? Congestionamento total no bar do Alaci, Rs.
Na hora do cerimonial eu viro pra ele e digo; tá vendo seu Alaci, agora a gente não tem ninguém, pra escutar a gente.
-Fecha o bar, fecha o bar, temporariamente mas fecha!!!
E aí o povo veio meio desanimado pro salão principal, o cerimonial foi feito e no final o Alaci soltou essa; olha o bar tá reaberto mas vocês vão e voltam que tem show do Guilherme Arantes que é muito bom e foi uma nota.
Foi uma deliciosa festa.
E um estrondoso sucesso.

PS: Dai por diante Alaci virou uma espécie de meu ombudsman, quase todo dia me ligava depois de assistir ao programa de TV ou ler minhas colunas, dava palpites, esculhambava, elogiava, sempre de forma atenciosa e com o coração querendo contribuir. Devo a ele passagens ótimas dos meus 16 anos de Bacana. Um dia conto mais.
Saudade amigo!