sexta-feira, dezembro 5

Grupo Clarín demonstra resiliência com crescimento digital e resultados positivos em 2025

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Consolidação do maior grupo de mídia argentino

O Grupo Clarín, maior conglomerado de comunicações da Argentina, mantém sua posição de liderança com o jornal de maior circulação do país e o portal de notícias online mais visitado (Clarin.com). A empresa também controla importantes jornais regionais, incluindo La Voz del Interior de Córdoba e Los Andes de Mendoza.

Em maio de 2025, o grupo realizou uma importante apresentação de resultados financeiros do primeiro trimestre, registrando receita de US$ 223 milhões, com lucro líquido de US$ 32 milhões e EBITDA ajustado de US$ 95 milhões, demonstrando significativa melhoria em relação aos trimestres anteriores.

Transformação Digital e Expansão

Um elemento central na recuperação do Grupo Clarín tem sido sua transição para a mídia digital. O Diario Clarín mantém a maior circulação na Argentina e possui a maior base de assinantes digitais pagos da América Latina.

O desempenho publicitário tem sido notável, com crescimento de 23,1% na receita de publicidade no último trimestre de 2024, tendência que se manteve no primeiro trimestre de 2025, possibilitando ao grupo capitalizar as tendências de recuperação do mercado publicitário.

Desafios e Perspectivas

Apesar dos resultados positivos, o Grupo Clarín opera em um ambiente desafiador. A economia argentina enfrenta inflação persistente, projetada para permanecer acima de 100% em 2025, além de volatilidade cambial, fatores que podem pressionar os orçamentos publicitários e o consumo.

No entanto, o grupo mantém sua posição como maior produtor de conteúdo de mídia na Argentina, alcançando todos os segmentos da população argentina em termos de riqueza, geografia e idade, com seu jornal principal sendo um dos de maior circulação e mantendo a maior base de assinantes digitais pagos da América Latina.

A empresa reafirmou suas projeções para 2025, sinalizando confiança em sua capacidade de navegar pelos desafios macroeconômicos, com métricas principais, incluindo o lucro por ação ajustado de US$ 0,30, superando as expectativas internas.

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