Greve dos Correios: Trabalhadores paralisam atividades em busca de melhores condições

Introdução: A Importância da Greve dos Correios
A greve dos Correios voltou a impactar o Brasil em dezembro de 2025, quando sindicatos de trabalhadores de algumas das maiores bases aprovaram greve geral por tempo indeterminado em 16 de dezembro. Este movimento é especialmente relevante por afetar uma das estatais mais antigas e estratégicas do país, responsável pela entrega de correspondências, encomendas e serviços essenciais em todo o território nacional. A paralisação ocorre em um momento crítico do calendário comercial, gerando preocupações entre consumidores e empresários que dependem dos serviços postais.
Detalhes da Paralisação e Reivindicações
A paralisação foi aprovada em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Paraíba, além de São Paulo, onde os trabalhadores aprovaram o movimento contrariando a orientação da direção sindical local. Pelo menos 12 sindicatos, em 9 estados, aderiram imediatamente ao movimento, enquanto outras 24 entidades seguem em estado de greve.
As principais reivindicações dos trabalhadores incluem reajustes, o benefício de fim de ano conhecido como ‘vale-peru’, e a reposição baseada na inflação. As entidades reivindicam a manutenção do adicional de férias de 70%, pagamento em dobro aos finais de semana, e um vale-refeição de R$ 2,5 mil em duas parcelas. Do outro lado, a estatal apresenta prejuízo de R$ 6,1 bilhões no acumulado até setembro, alegando não haver margem financeira para atender às demandas.
Impacto nos Serviços e Perspectivas
A paralisação parcial foi aprovada a partir de 16 de dezembro de 2025, mas isso não significa interrupção total dos serviços. A empresa é classificada como serviço essencial, o que impede a paralisação total das operações logísticas no país. Os Correios informaram que todas as agências permanecem abertas e a adesão à greve é parcial e localizada.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) atua na mediação entre os líderes sindicais e a direção da estatal. A situação remete à greve de agosto de 2024, que durou 16 dias e foi resolvida após negociações mediadas pelo TST. Para consumidores e empresários, a recomendação é acompanhar o status das entregas e, quando possível, considerar alternativas logísticas. A greve evidencia os desafios enfrentados pelos trabalhadores e a necessidade urgente de reestruturação da estatal, que tenta viabilizar empréstimos para reverter sua grave situação financeira.







