O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse, nesta segunda-feira (16), que a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff usará a delação do operador financeiro Lúcio Funaro para pedir a anulação do impeachment.
Em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), Funaro afirma que a destituição de Dilma foi comprada na Câmara pelo então presidente da Casa, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), em votação ocorrida em abril do ano passado.
Segundo o doleiro, Cunha pediu R$ 1 milhão para repassar a parlamentares para que estes votassem a favor do impeachment. O deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) teria sido um dos beneficiários da propina. O parlamentar, que faltou à sessão que votou o impeachment, nega a informação.