Bianca Censori: De Arquiteta a Artista com Projeto BIO POP em Seul
Bianca Censori Estreia no Mundo da Arte Performática
Bianca Censori, arquiteta e ex-designer da Yeezy, fez sua estreia como artista com um projeto polêmico que está chamando atenção internacional. Em Seul, a exposição BIO POP apresentou Censori vestindo um macacão de látex marrom, carregando um bolo em uma sala repleta de mobiliário composto por contorcionistas. A australiana de 30 anos, casada com Kanye West, demonstra que sua criatividade vai além das escolhas ousadas de moda que a tornaram conhecida.
O Conceito por Trás da Exposição BIO POP
BIO POP é descrito como um “autorretrato em confinamento” no site da arquiteta australiana, afirmando que “posições aprendidas em privado são usadas em público”. A performance em Seul explorou ritual, feminilidade e domesticidade através de instalações de arte performática. O projeto apresenta uma crítica à domesticidade e aos papéis impostos às mulheres, utilizando corpos humanos como parte integrante do mobiliário em uma atmosfera inquietante.
Reação e Entrevista Inusitada
Após a performance, Censori abordou o tema das “críticas nas redes sociais” em entrevista à Interview Magazine. Em vez de responder diretamente, uma “mulher morena com uma máscara de plástico inspirada em Bianca” falou por ela, tornando-a uma “entrevista não convencional”. Segundo sua porta-voz, “Bianca vê as redes sociais de forma neutra, não como algo em que está emocionalmente investida, mas como um espaço onde a percepção muda rápida e publicamente”.
Futuro do Projeto e Significado para o Público
A exposição é planejada como uma série de sete instalações, com as próximas duas performances—”CONFESSIONAL (THE WITNESS)” e “BIANCA IS MY DOLL BABY (THE IDOL)”—programadas para 2026, com a última da série prevista para 2032. Censori também está vendendo diferentes peças de joalheria em seu site, inspiradas em equipamentos médicos, com preços que chegam a US$ 2.250. Para o público, BIO POP representa mais do que arte provocativa—é um convite para refletir sobre os limites entre identidade, controle e os espaços domésticos que moldam nossa existência.
