sexta-feira, dezembro 5

Bandeira dos EUA em ato na Paulista no 7 de Setembro gera debate sobre soberania nacional

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Manifestação na Avenida Paulista marca Dia da Independência

A Avenida Paulista foi palco de nova manifestação da direita neste domingo, 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. As pautas foram voltadas à anistia dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro e ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao longo de três quadras da Avenida Paulista, no entorno do MASP, por todo lado era possível ver bandeiras do Brasil, mas também dos Estados Unidos e Israel, lado a lado.

Repercussão e Críticas

A cena foi criticada por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que compararam o gesto à bandeira brasileira estendida em Brasília, durante o desfile cívico-militar do 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios. “Os que se dizem ‘patriotas’ carregam bandeiras dos EUA e de Israel em suas manifestações. Mas patriota de verdade é quem ergue a bandeira do Brasil, quem defende nossa soberania, nossa democracia e o direito do nosso povo decidir o próprio futuro”.

Dimensão do Protesto

Segundo estimativa do Monitor do Debate Político, formado por pesquisadores da Universidade de São Paulo, o protesto reuniu 42,2 mil pessoas. Esse número representa uma queda de 7% em comparação com 2024.

Contexto Político

Uma enorme bandeira dos Estados Unidos foi carregada por alguns dos manifestantes. O presidente daquele país, Donald Trump, já declarou que considera as acusações contra Bolsonaro uma “caça às bruxas” e incluiu Moraes na lista de Lei Magnitsky como forma interferir no julgamento do ex-presidente.

Além da bandeira, manifestantes exibiram cartazes em inglês com mensagens como “SOS Trump”, “Help me” e “Thank you very much”, em pedidos de ajuda e agradecimento ao presidente norte-americano Donald Trump.

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